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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

pastoril-mickaelle



saites: www.eras.utad.pt/docs/corpo_gestualidade.pdf e http://carolminina.blogspot.com.br/2005/11/pastoril.html e http://tiaanacristina.blogspot.com.br/2009/08/folclore-pastoril.htm

O Pastoril é uma encenação folclórica, que está entre as quatro grandes manifestações populares do Nordeste. Trata-se de uma representação profana da Natividade (Natal, nascimento de Jesus), aonde jovens vestidos como pastorzinhos e pastorinhas cantam músicas em louvor a Nosso Senhor. São divididos em dois cordões, o azul e o encarnado, o que acaba gerando uma disputa de cores entre os partidos de cada cordão. Encontramos também no Pastoril personagens alheios à real história do Natal, para enriquecer a encenação e divertir o povo. São eles a Diana, que representa as duas cores, o Pastor, o Anjo, Luzbel (que é na verdade o Demônio), a Borboleta, a Camponesa e a Cigana.
Os Pastoris eram encenados nas ruas, praças, e quando a cigana entrava pra cantar e dançar é costume jogar moedinhas para ela.
- na época, a capital Marechal Deodoro - a terra vermelha do massapê, banhada pelo azul intenso do mar. A brincadeira que nasceu num mosteiro, segundo o poeta Mário de Andrade, ganhou ares profanos com o passar das décadas e promoveu, em meados do século passado, ferrenhas discussões entre respeitados estudiosos da cultura popular acerca dos caminhos que o pastoril tomava em cada Estado do Nordeste, principalmente em Pernambuco e Alagoas, onde estaria maior representado.

     Pastoril é um fenômeno de imposição erudita, de importação burguesa, uma verdadeira superfetação, que jamais chegou a se nacionalizar propriamente e nem mesmo a se popularizar

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