saites: www.eras.utad.pt/docs/corpo_gestualidade.pdf
e http://carolminina.blogspot.com.br/2005/11/pastoril.html
e http://tiaanacristina.blogspot.com.br/2009/08/folclore-pastoril.htm
O Pastoril é
uma encenação folclórica, que está entre as quatro grandes manifestações
populares do Nordeste. Trata-se de uma representação profana da Natividade
(Natal, nascimento de Jesus), aonde jovens vestidos como pastorzinhos e
pastorinhas cantam músicas em louvor a Nosso Senhor. São divididos em dois
cordões, o azul e o encarnado,
o que acaba gerando uma disputa de cores entre os partidos de cada cordão.
Encontramos também no Pastoril personagens alheios à real história do Natal,
para enriquecer a encenação e divertir o povo. São eles a Diana, que representa
as duas cores, o Pastor, o Anjo, Luzbel (que é na verdade o Demônio), a
Borboleta, a Camponesa e a Cigana.
Os Pastoris
eram encenados nas ruas, praças, e quando a cigana entrava pra cantar e dançar
é costume jogar moedinhas para ela.
- na época, a capital Marechal Deodoro - a terra vermelha do
massapê, banhada pelo azul intenso do mar. A brincadeira que nasceu num
mosteiro, segundo o poeta Mário de Andrade, ganhou ares profanos com o passar
das décadas e promoveu, em meados do século passado, ferrenhas discussões entre
respeitados estudiosos da cultura popular acerca dos caminhos que o pastoril
tomava em cada Estado
do Nordeste, principalmente em Pernambuco e Alagoas, onde estaria maior representado.
Pastoril é um
fenômeno de imposição erudita, de importação burguesa, uma verdadeira
superfetação, que jamais chegou a se nacionalizar propriamente e nem mesmo a se
popularizar
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