Total de visualizações de página

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pastoril - Luiz felipe projeto dança



                Pastoril Religioso

           É um folguedo que nasceu na Europa, que conta por meio da música, a viagem das pastorinhas à Belém - cidade onde nasceu o menino Jesus. No Brasil, chegou com os colonizadores, que através do teatro ensinado pelos jesuítas, catequizavam os povos indígenas.

           Hoje, o pastoril não necessariamente apresenta trechos dramatizados, e trazem basicamente a apresentação das jornadas encenada por jovens meninas.

           As pastoras recebem nomes de flores, e se apresentam obrigatoriamente em fileiras, divididas em dois cordões: o encarnado liderado pela Mestra e posicionado no lado esquerdo, e o azul, no lado direito, comandado pela Contramestra. Esta posição das pastorinhas nos cordões originou grupos, que divididos em partidos, possuem preferências por determinada cor.

           Entre os dois cordões, vestida com as duas cores, dança a Diana. Os outros personagens variam de acordo com a região; entre eles podemos encontrar: a borboleta, a cigana, a camponesa, a estrela, o anjo, o pastorzinho.

           As cores vermelho e azul representam a disputa entre cristãos e mouros, fazendo uma referência às lutas travadas na Península Ibérica, pela conversão dos infiéis à Religião Católica, presentes também em outras manifestações populares como a Cavalhada.

           As músicas, também conhecidas como jornadas, loas ou cançonetas, geralmente falam do nascimento de Jesus, do significado do natal e de algumas personagens; sempre acompanhadas com pandeiros. Geralmente são apresentadas em três ritmos diferentes: marchinha, maxixe e valsinha.

           O vestuário das pastoras é composto de saias e coletes bordados, blusas brancas, meiões e sapatilhas; na cabeça usam tiaras com flores, fitas ou pedras decorativas. Nas mãos geralmente trazem pandeiros ou maracás.

           O espetáculo é acompanhado por instrumentos de percussão: surdo, tarol, saxofone, violão, zabumba e pandeiro. Hoje, devido ao alto custo cobrado pelas orquestras, muitos grupos se apresentam ao som de Cd.

           No Recife, existem diversos grupos de pastoril espalhados nas comunidades como Pina, Ibura, Brasília Teimosa, Água Fria, Monteiro, Cordeiro, entre outras localidades, além de numerosos grupos formados pelas escolas das redes pública e privada do Recife e Região Metropolitana.

 http://www.recife.pe.gov.br/pr/seccultura/fccr/cadastro/2008/07/30/pastoril_religioso_52.php

Nenhum comentário:

Postar um comentário