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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

PASTORIL-LEANDRO



 Pastoril
O Pastoril integra o ciclo das festas natalinas do Nordeste, particularmente, em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. É um dos quatro principais espetáculos populares nordestinos, sendo os outros o  Bumba-meu-boi, o Amolengo e o Fandango.
m suas estimulantes interferências não se comportando apenas como passivo espectador, a exemplo do que acontece com os espetáculos eruditos. Muitas destas interferências, servindo de deixa para inteligentes e engraçadas improvisações, imprimindo ao espetáculo formas diferentes e inesperadas de movimento e animação.
não só com palmas, mas com vaias e assobios, com dedos rasgando as bocas, piadas e ditos, apelidos e descomposturas.

Tudo isto enriquece o espetáculo de novos elementos de atração, dando-lhes nova motivação, reativando-o, recriando-o pela substituição de elementos socialmente menos válidos, por outros mais atuantes e mais condizentes com o gosto e os interesses momentâneos da comunidade para a qual ele exibe. Deste modo, revitaliza-se o espetáculo, permanecendo sempre dinâmico e atualizado, alimentando no espírito do povo e no dos próprios personagens um conteúdo emocional que tem no imprevisto e no suspense sua principal tônica. O que vemos hoje são presépios ou lapinhas.
Presépio tradicional do Recife, exibindo-se em grande sítio do Zumbi, era dos irmãos Valença, infelizmente há vários anos sem funcionar.
A origem do Pastoril está também vinculada àquele teatro religioso semipopular ibérico, já que tanto na Espanha quanto em Portugal, as datas católicas se transformaram em festas eclesiásticas e ao mesmo tempo em festa popular.
O Pastoril, mesmo em suas origens, nunca foi inteiramente popular mas burguês e sua justificativa se dá com os Presépios, pois, sistematicamente, os pastoris eram dançados em frente da lapinha, representação estática do nascimento do menino Jesus.
A dança pastoril é dançada na europa bele
Sem música não há dança. Sem movimento corporal também não. A dança, portanto, apenas ocorre quando o corpo executa movimentos a partir de um determinado ritmo.
O autor Bourcier se dedicou a esse tema e apresenta em seu livro, “A história da dança no ocidente”, um panorama geral que se estende desde a pré-história até os tempos atuais. Segundo ele, a dança teria surgido como meio de expressão religiosa dos homens primitivos, conclusão sugerida por cinco pinturas rupestres, encontradas em sítios arqueológicos. A hipótese apresentada por Bourcier é a de que os primeiros ritmos teriam surgido de percussões, e de que a partir desses ritmos, o próprio corpo humano passou a se movimentar de forma ritmada. Desde então, a dança vem atravessando gerações, e divisões e subdivisões vão sendo criadas dentro dessa prática. A única exceção se deve à Idade Média: é sabido que essa foi a época em que a Igreja Católica mais exerceu poder sobre o ocidente europeu. As danças de rua e de práticas religiosas populares foram extintas, concedendo apenas à côrte o direito à dança em festas de nobres. Deve-se lembrar que as danças de côrte eram dançadas quase sem toque corporal (que representava o pecado e, portanto, era contra os princípios da Igreja), e quando o toque ocorria, era revestido por luvas.

http://www.recife.pe.gov.br/especiais/brincantes/8a.html
 

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