Pastoril
O Pastoril integra o ciclo
das festas natalinas do Nordeste, particularmente, em Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte e Alagoas. É um dos quatro principais espetáculos populares
nordestinos, sendo os outros o Bumba-meu-boi, o Amolengo e o Fandango.
m suas estimulantes interferências
não se comportando apenas como passivo espectador, a exemplo do que acontece
com os espetáculos eruditos. Muitas destas interferências, servindo de deixa
para inteligentes e engraçadas improvisações, imprimindo ao espetáculo formas
diferentes e inesperadas de movimento e animação.
não só com palmas, mas com vaias e
assobios, com dedos rasgando as bocas, piadas e ditos, apelidos e
descomposturas.
Presépio tradicional do Recife, exibindo-se em
grande sítio do Zumbi, era dos irmãos Valença, infelizmente há vários anos sem
funcionar.
A origem do Pastoril está também vinculada
àquele teatro religioso semipopular ibérico, já que tanto na Espanha quanto em
Portugal, as datas católicas se transformaram em festas eclesiásticas e ao
mesmo tempo em festa popular.
O Pastoril, mesmo em suas origens, nunca foi
inteiramente popular mas burguês e sua justificativa se dá com os Presépios,
pois, sistematicamente, os pastoris eram dançados em frente da lapinha,
representação estática do nascimento do menino Jesus.
A dança pastoril é dançada na europa bele
Sem
música não há dança. Sem movimento corporal também não. A dança, portanto,
apenas ocorre quando o corpo executa movimentos a partir de um determinado
ritmo.
O autor
Bourcier se dedicou a esse tema e apresenta em seu livro, “A história da dança no
ocidente”, um panorama geral que se estende desde a pré-história até os tempos
atuais. Segundo ele, a dança teria surgido como meio de expressão religiosa dos
homens primitivos, conclusão sugerida por cinco pinturas rupestres, encontradas
em sítios arqueológicos. A hipótese apresentada por Bourcier é a de que os
primeiros ritmos teriam surgido de percussões, e de que a partir desses ritmos,
o próprio corpo humano passou a se movimentar de forma ritmada. Desde então, a
dança vem atravessando gerações, e divisões e subdivisões vão sendo criadas
dentro dessa prática. A única exceção se deve à Idade Média: é sabido que essa
foi a época em que a Igreja Católica mais exerceu poder sobre o ocidente
europeu. As danças de rua e de práticas religiosas populares foram extintas,
concedendo apenas à côrte o direito à dança em festas de nobres. Deve-se
lembrar que as danças de côrte eram dançadas quase sem toque corporal (que
representava o pecado e, portanto, era contra os princípios da Igreja), e
quando o toque ocorria, era revestido por luvas.
http://www.recife.pe.gov.br/especiais/brincantes/8a.html
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