Outra característica importante salientada por Mário de
Andrade em "Danças Dramáticas do Brasil: na maioria dos nossos folguedos
encontramos a morte e ressurreição da entidade principal ou como nos Pastoris e
Cheganças, a luta do bem contra o mal, caracterizando a noção de perigo e
salvação
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013
PASTORIL - MILENA
PASTORIL– MILENA
O Pastoril é um auto que tem origem na Lapinha, com
raízes dos dramas litúrgicos representados inicialmente nas Igrejas Portuguesas
e de características puramente religiosas; é um bailado que
integra o ciclo das festas natalinas do Nordeste, teve início na Idade Média e
era clássico em Portugal onde recebia a denominação de Auto do Presépio. Tinha,
contudo, um sentido apologético, de ensino e defesa da verdade religiosa e da
encarnação da divindade.
Historicamente as representações natalícias do
Pastoril e seus dramas chegaram ao Brasil pelas mãos dos jesuítas e registros
apontam que no Século XVI lá na Província de Pernambuco como local que primeiro
apresentou essa manifestação com as dramatizações natalinas, depois apareceram
no Século XIX registros de Bailes Pastoris na Bahia e no restante do nordeste
brasileiro.
Enquanto na Lapinha é composta por meninas
moças com vestes comportadas e uma única presença masculina que é a do pastor,
o Pastoril vem com um figurino mais ousado, com saias acima do joelho e um
palhaço que faz gestos maliciosos com sua macaxeira (bengala), canta e faz loas
(poesias comum aos autos brasileiros) com segundas intenções
http://pontodoboivivo.blogspot.com.br/2012/01/pastoril-beleza-e-leveza-de-um-auto.html
pastoril-mickaelle
saites: www.eras.utad.pt/docs/corpo_gestualidade.pdf
e http://carolminina.blogspot.com.br/2005/11/pastoril.html
e http://tiaanacristina.blogspot.com.br/2009/08/folclore-pastoril.htm
O Pastoril é
uma encenação folclórica, que está entre as quatro grandes manifestações
populares do Nordeste. Trata-se de uma representação profana da Natividade
(Natal, nascimento de Jesus), aonde jovens vestidos como pastorzinhos e
pastorinhas cantam músicas em louvor a Nosso Senhor. São divididos em dois
cordões, o azul e o encarnado,
o que acaba gerando uma disputa de cores entre os partidos de cada cordão.
Encontramos também no Pastoril personagens alheios à real história do Natal,
para enriquecer a encenação e divertir o povo. São eles a Diana, que representa
as duas cores, o Pastor, o Anjo, Luzbel (que é na verdade o Demônio), a
Borboleta, a Camponesa e a Cigana.
Os Pastoris
eram encenados nas ruas, praças, e quando a cigana entrava pra cantar e dançar
é costume jogar moedinhas para ela.
- na época, a capital Marechal Deodoro - a terra vermelha do
massapê, banhada pelo azul intenso do mar. A brincadeira que nasceu num
mosteiro, segundo o poeta Mário de Andrade, ganhou ares profanos com o passar
das décadas e promoveu, em meados do século passado, ferrenhas discussões entre
respeitados estudiosos da cultura popular acerca dos caminhos que o pastoril
tomava em cada Estado
do Nordeste, principalmente em Pernambuco e Alagoas, onde estaria maior representado.
Pastoril é um
fenômeno de imposição erudita, de importação burguesa, uma verdadeira
superfetação, que jamais chegou a se nacionalizar propriamente e nem mesmo a se
popularizar
Pastoril - Luiz felipe projeto dança
Pastoril
Religioso
É um
folguedo que nasceu na Europa, que conta por meio da música, a viagem das
pastorinhas à Belém - cidade onde nasceu o menino Jesus. No Brasil, chegou com
os colonizadores, que através do teatro ensinado pelos jesuítas, catequizavam
os povos indígenas.
Hoje, o
pastoril não necessariamente apresenta trechos dramatizados, e trazem
basicamente a apresentação das jornadas encenada por jovens meninas.
As pastoras
recebem nomes de flores, e se apresentam obrigatoriamente em fileiras,
divididas em dois cordões: o encarnado liderado pela Mestra e posicionado no
lado esquerdo, e o azul, no lado direito, comandado pela Contramestra. Esta
posição das pastorinhas nos cordões originou grupos, que divididos em partidos,
possuem preferências por determinada cor.
Entre os
dois cordões, vestida com as duas cores, dança a Diana. Os outros personagens
variam de acordo com a região; entre eles podemos encontrar: a borboleta, a
cigana, a camponesa, a estrela, o anjo, o pastorzinho.
As cores
vermelho e azul representam a disputa entre cristãos e mouros, fazendo uma
referência às lutas travadas na Península Ibérica, pela conversão dos infiéis à
Religião Católica, presentes também em outras manifestações populares como a Cavalhada.
As músicas,
também conhecidas como jornadas, loas ou cançonetas, geralmente falam do
nascimento de Jesus, do significado do natal e de algumas personagens; sempre
acompanhadas com pandeiros. Geralmente são apresentadas em três ritmos diferentes:
marchinha, maxixe e valsinha.
O vestuário
das pastoras é composto de saias e coletes bordados, blusas brancas, meiões e
sapatilhas; na cabeça usam tiaras com flores, fitas ou pedras decorativas. Nas
mãos geralmente trazem pandeiros ou maracás.
O
espetáculo é acompanhado por instrumentos de percussão: surdo, tarol, saxofone,
violão, zabumba e pandeiro. Hoje, devido ao alto custo cobrado pelas
orquestras, muitos grupos se apresentam ao som de Cd.
No Recife,
existem diversos grupos de pastoril espalhados nas comunidades como Pina,
Ibura, Brasília Teimosa, Água Fria, Monteiro, Cordeiro, entre outras
localidades, além de numerosos grupos formados pelas escolas das redes pública
e privada do Recife e Região Metropolitana.
http://www.recife.pe.gov.br/pr/seccultura/fccr/cadastro/2008/07/30/pastoril_religioso_52.php
PASTORIL-LEANDRO
Pastoril
O Pastoril integra o ciclo
das festas natalinas do Nordeste, particularmente, em Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte e Alagoas. É um dos quatro principais espetáculos populares
nordestinos, sendo os outros o Bumba-meu-boi, o Amolengo e o Fandango.
m suas estimulantes interferências
não se comportando apenas como passivo espectador, a exemplo do que acontece
com os espetáculos eruditos. Muitas destas interferências, servindo de deixa
para inteligentes e engraçadas improvisações, imprimindo ao espetáculo formas
diferentes e inesperadas de movimento e animação.
não só com palmas, mas com vaias e
assobios, com dedos rasgando as bocas, piadas e ditos, apelidos e
descomposturas.
Presépio tradicional do Recife, exibindo-se em
grande sítio do Zumbi, era dos irmãos Valença, infelizmente há vários anos sem
funcionar.
A origem do Pastoril está também vinculada
àquele teatro religioso semipopular ibérico, já que tanto na Espanha quanto em
Portugal, as datas católicas se transformaram em festas eclesiásticas e ao
mesmo tempo em festa popular.
O Pastoril, mesmo em suas origens, nunca foi
inteiramente popular mas burguês e sua justificativa se dá com os Presépios,
pois, sistematicamente, os pastoris eram dançados em frente da lapinha,
representação estática do nascimento do menino Jesus.
A dança pastoril é dançada na europa bele
Sem
música não há dança. Sem movimento corporal também não. A dança, portanto,
apenas ocorre quando o corpo executa movimentos a partir de um determinado
ritmo.
O autor
Bourcier se dedicou a esse tema e apresenta em seu livro, “A história da dança no
ocidente”, um panorama geral que se estende desde a pré-história até os tempos
atuais. Segundo ele, a dança teria surgido como meio de expressão religiosa dos
homens primitivos, conclusão sugerida por cinco pinturas rupestres, encontradas
em sítios arqueológicos. A hipótese apresentada por Bourcier é a de que os
primeiros ritmos teriam surgido de percussões, e de que a partir desses ritmos,
o próprio corpo humano passou a se movimentar de forma ritmada. Desde então, a
dança vem atravessando gerações, e divisões e subdivisões vão sendo criadas
dentro dessa prática. A única exceção se deve à Idade Média: é sabido que essa
foi a época em que a Igreja Católica mais exerceu poder sobre o ocidente
europeu. As danças de rua e de práticas religiosas populares foram extintas,
concedendo apenas à côrte o direito à dança em festas de nobres. Deve-se
lembrar que as danças de côrte eram dançadas quase sem toque corporal (que
representava o pecado e, portanto, era contra os princípios da Igreja), e
quando o toque ocorria, era revestido por luvas.
http://www.recife.pe.gov.br/especiais/brincantes/8a.html
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